O projeto de pesquisa intitulado Acervo de múltiplas vozes: registro, preservação e disseminação de narrativas de experiências com arte e educação, visa, por um lado, coletar, preservar e disseminar narrativas que fomentem ações educativas voltadas à diversidade de códigos estéticos e à multiplicidade de formas de aprender arte e de expressão não alinhadas com as perspectivas hegemônicas, por outro lado, concomitantemente, pretende operar diretamente na formação inicial de professores de arte. A iniciativa complementa o trabalho que vem sendo realizado na referida disciplina, desde 2018, quando foi reformulada e passou a fazer uso da História Oral. Desde então, foi oferecida três vezes (respectivamente em 2018, 2019 e 2010). Ao longo das aulas, os estudantes realizam entrevistas com pessoas que possam oferecer alguma contribuição importante à reflexão sobre os processos de ensino e aprendizagem da arte. A fase que antecede a realização das entrevistas envolve estudos teóricos sobre o ensino de arte no Brasil, a abordagem da História Oral e as teorias pós-colonialistas do currículo, além da temática específica extraída do universo de cada entrevistado, que é pesquisada pelos estudantes, dentre as quais, estão: a Pedagogia Griô, as Leis 10.639/03 e 11.645/08. as culturas indígenas e afro brasileiras, a arte e educação nas periferias, entre outras.