O corpo como gabarito: entrevista com Rogério Ratão

Vídeo de Celine Miyuki Hirose, Gabriela Cunha Lima Porto Vieira, Henrique Haddad Levy e

Karina Megre Bacci, produzido a partir de entrevista com Rogério Ratão, produzido a partir da entrevista com Rogério Ratão, professor-artista cego , no primeiro semestre de 2023, como parte das atividades da disciplina de graduação CAP0322 – “História do ensino da arte no brasil: trajetória política e conceitual e questões contemporâneas” e da disciplina de pós-graduação CAP6005 – A História Oral na construção de um ensino de arte decolonial e pluriversalista, ministradas pela Profa. Dra. Sumaya Mattar na Escola de Comunicações e Artes da USP.

As disciplinas propõem a produção de fontes primárias relacionadas a experiências com arte e educação, em especial, de pessoas pertencentes a grupos que, por razões econômicas, sociais, étnicas e de gênero, entre outras, são comumente excluídos das narrativas oficiais e do espaço acadêmico de produção de conhecimento. Com o objetivo de conhecer, produzir e disseminar experiências outras de ensino e aprendizagem da arte, é desenvolvido um exercício de pesquisa utilizando a História Oral, bem como são realizados estudos de autores que colocam em questão a colonialidade no campo do ser, do saber e do poder. Os estudantes, organizados em grupos ou individualmente, realizam entrevistas com pessoas cujas experiências têm interesse em conhecer e, após as entrevistas, escrevem textos com foco no tema principal extraído do universo do entrevistado ou em sua história de vida. 

Os autores do vídeo “O corpo como gabarito: processo de criação e metodologia pedagógica do professor-artista cego Rogério Ratão” procuram demonstrar a relevância da participação, representação e atuação de professores com deficiência no âmbito cultural, a partir da entrevista com o artista e educador Rogério Ratão como exemplo para outras iniciativas no ensino da arte. Rogério, homem branco, cabelos escuros, vestido de preto, se apresenta como escultor, ceramista-cego e professor-artista há 12 anos no MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo).

Palavras-chave: Rogério Ratão, MAM-SP, Deficiência visual, Inclusão, Ensino de Arte, Cerâmica