Luiza Couceiro Latorre, 2022 – Licenciatura em Artes Visuais, Universidade de São Paulo
Este trabalho surge de uma série de inquietações nascidas a
partir de uma aula.
No contexto do Curso de Extensão Arte e Educação
para Professores, oferecido pelo Departamento de
Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade São Paulo (ECA-USP), eu, como aluna de
graduação e membro do Grupo Multidisciplinar de Estudo e
Pesquisa em Arte e Educação (GMEPAE), fui incumbida, em
conjunto com meu colega Caio Bonifácio, de ministrar uma
das aulas do programa.
Uma vez elaborado o planejamento da aula com a devida
antecedência, sob orientação da professora Sumaya
Mattar, no dia 09 de outubro de 2019, às 18h, demos início
à aula do curso. O resultado, no entanto, foi diverso das
nossas expectativas: de questionamentos da bibliografia
sugerida até piadas ambíguas com os professores, o que
encontramos na aula foi um cenário, para nós, desafiador.
Mas por que isso ocorreu? Por que este fato nos incomodou?
Esta dinâmica se repetiu nas demais aulas do curso? Quais
os aspectos positivos e negativos de uma dinâmica assim?
Quais seriam as formas de se evitar ou contornar essa
situação? Qual a nossa posição como arte-educadores frente
a isso?
As próximas páginas deste trabalho buscam rememorar
e descrever o contexto daquela aula, numa abordagem
ensaística, e traçar reflexões a respeito destas inquietações
e suas possíveis respostas. A partir das minhas impressões
pessoais, em conjunto com registros das aulas do curso,
relatos e entrevistas de colegas e “professores-alunos”,
busco redesenhar minhas expectativas para aquela aula, o
porquê destas expectativas terem sido frustradas, e quais os
aprendizados possíveis.
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Leandro de Oliva Costa Penha – Pesquisa e Conteúdo
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David Queiroz – Auxílio Técnico
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