Márcio Lima e Sumaya Mattar, 2019 – UNESP, São Paulo/SP
A perda de sentido na prática desenhística frente às novas tecnologias tem levado alguns
alunos questionarem se vale a pena empreender tempo em atividades manuais como o
desenho, e move a pergunta que dá titulo a este artigo: para que desenhar? Porém, este
trabalho identifica que o problema vai além do conflito homem/máquina. Ele emerge de uma
amarga história de desagregação, fragmentação e dispersão de um saber fazer integral que
foi diluído e até abolido em alguns meios da educação formal. De caráter bibliográfico, este
texto, que faz parte de um capítulo de tese de doutorado em fase conclusiva, investiga uma
parcela da história do ensino de Desenho voltado à formação técnica profissional no Brasil,
e sua gradativa desvalorização como saber e grande área de conhecimento que integra as
faculdades intelectuais às manuais, no desenvolvimento humano.
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