Selma Simão, 2015 – Revista Leitura, Campinas/SP
Este artigo baseia-se em uma experiência educacional realizada com sujeitos de diferentes faixas etárias, frequentadores de uma organização não-governamental, localizada em Campinas (SP). Essa experiência proporcionou vivências intergeracionais, apostando na ampliação do repertório cultural e na melhoria da autoestima dos participantes. A prática educacional relatada aproximou a leitura e as linguagens escrita e pictórica. Ela contou com dez oficinas com o objetivo de favorecer a imersão dos participantes nas dimensões da subjetividade, buscando criar ambientes propícios para o desenvolvimento de capacidades expressivas e afetivas que pudessem promover o envolvimento social intergeracional, o fortalecimento dos laços de pertencimento e a reconstrução da memória compartilhada. A experiência possibilitou a interface entre a cultura do adulto e a cultura da criança e do adolescente, evidenciando preferências estéticas, diferentes modos de pensar e conhecimentos de mundo, estreitando as fronteiras entre gerações e subvertendo as práticas educacionais tradicionais sedimentadas e esvaziadas de significação.
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